terça-feira, 28 de julho de 2009

Retratos da Modernidade - Parte I

A série Retratos da Modernidade, inaugurada por GP, quer delinear, em grossas linhas da ferramenta traço, um pouco sobre as controversas personalidades desta nova geração de adultos de 2009 adiante. Eis o primeiro:


Podem chamá-lo de Marky. Ele é crítico de cinema, mas não as escreve. É um poeta modernoso. Criou até um blog para conquistar algumas garotinhas mais novas com textos sobre as mazelas existenciais de um filho sustentado pelos pais. Seus posts, sim, têm mais comentários que o Paintbrushers.

Nas horas vagas, quando não escreve, faz cartoons. "Meu pai era arquiteto, acho que peguei essa veia artística dele", diz.

Tem 29 anos, formado em jornalismo e publicidade. Mora em São Paulo, mas quer Milão. Acredita na liberdade e que vai fazer um curso de teatro. Ouve música eletrônica e curte um hip-hop. "Nacional é bom, mas prefiro o rap francês".

Como sempre, Marky está de mudança. Vai morar com seu amigo Jake e procura mais alguém para dividir o apartamento. A ideia é transformar o lar numa oficina artística. "Sarau é como o vento. Passa. Leva. Deixemos levar. Leves. Para sempre, em casa", cita uma de suas tocantes poesias.

Nenhum comentário:

Postar um comentário