terça-feira, 13 de outubro de 2009

Garfield - Virgindade (obra roubada)

Sem tempo e sem caráter. Para os PaintBrushers, a arte está acima de tudo. Para vocês, sobram as linhas rudes e crueis vindas da perturbada mente do artista Mike, do DeleteYourself.com. Estampantem-se;


Garfield minus virginity.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Ninjas Maneiros

(Scorpion)

Esta série de obras presta homenagem a Acclaim, produtora de games que usou o maneirismo como ninguém. Durante anos, eles apenas convocaram a ferramenta baldinho para criar novos personagens para a série Mortal Kombat. Enquanto isso, encheram o rabo de grana.
Até o dia em que existerem cores em uma paleta, poderão exisitir novos ninjas em Mortal Kombat. Duvida?


Sub-Zero


Smoke


Noob-Saibot


Esse não passou de ano, ele Reptile.


Ermac

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Estádios da Copa: Bacião

Clique nas imagens para ampliá-las; só não vale vomitar
Por fora, uma fruta tropical. Sementes de capotão. Encha a boca para dizer "Bacião".

Este brasileiríssimo projeto arquitetônico de GP foi medido para se instaurar em Brasília; quer continuar o que Niemeyer começou, tão vermelho quanto sua postura política, mas de maneira lúdica. Solta pelas pontas, talvez.

A construção, a partir de materiais ecológicos, é inspirada nas obras de Rui Ohtake, nas curvas da mulher brasileira e nos dedos trêmulos de um homem desesperado.

É a visão do futebol arte, amargo, mergulhado na angústia. As divisões não são exatas, as linhas não são retas. O campo é sonho, é injusto. "Eis o Neofutebolplástico em seu majestoso circo de atrações, jogado como antes, mas com formas mais sinceras ao seu verdadeiro papel: trazer cor à dura vida e exclur os perdedores"; diz o crítico Steve Ballmer deMumbai.




Em entrevista ao Paintbrushers, GP disse que o "Bacião", ou "Melancocelia Arena", é um projeto simples do ponto de vista técnico. "É pegar uma vasilha, jogar um spray vermelho e enfeitar com cadeiras; eu mesmo fiz a maquete".

Estádios da Copa - La Panetonera


Apesar de estar cotadíssimooooo para ser o palco poderoso e purpurinado da abertura da Copa de 2014, o efstádio Fífero Pompeu de Toledo, também conhecido como Bambineira ou Panetone, precisará passar por um extreme makeover para subir no salto agulha e garantir seu lugar. Os bofes da Fifa estão pedindo mil coisas, são umas frescas essas européias! Mas o clube mais organizado do Brasil não vai fazer por menos: já encomendou toneladas de plumas e paetês para transformar o Morumbiba no primeiro esftádio coberto (de glamour). Vejam como o Morumbi ficará depois dessa verdadeira balaiagem:

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Tributo ao Chapolim (série só no Pincel)


Injustamente associado aos sebosos emos paulistanos, El Chapulín Colorado ganha uma justa homenagem na série Só no Pincel. É só pincel, só na sacanagem, é com a mão esquerda, é com samba no pé, pois Todos mis movimientos están fríamente calculados

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Caveira Sangrenta (série só no pincel)


Chega de réguas. Chega de regras. Chega de rédeas. A criatividade merece a liberdade. E a Liberdade merece ruas mais largas para pararmos nossos carros quando vamos no karaokê. Acima, uma pintura da série Só No Pincel, que mostra como é possível e louvável pintar sem usar nenhuma ferramenta geométrica. É só no lápis --e segurando o mouse com a mão esquerda sem ser canhoto.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Ampulheta (série só no pincel)


O tempo passa. O tempo voa. E a Poupança Bamerindus já não rende mais nehuma rima fácil. Jotalhão não é mais tão jovial e vital na embalagem da massa de tomate. Jô Soares não começa às 11h30. David Lee Roth não é mais apenas um gigolo. O fim está próximo.Por isso, não adianta mais usar as ferramentas geométricas do Paint. É tempo de ousar. Tempo de pintar só no pincel.

Pedro Magalhães e suas loiras



O artista baiano Pedro Magalhães não quer saber de sacação transcedental nas resenhas de suas obras. Ele quer que o papo seja reto. Ele quer que sejam apenas as meninas, suas loiras feitas com grande habilidade no Paint, prontas para serem exibidas. Aqui estão. Ali estão.


terça-feira, 25 de agosto de 2009

Que porra é essa, Thathiane?



Quando abrimos nosso e-mail ontem para checar as novas obras, nos deparamos com algo que deixaria qualquer um desconcertado. As imagens são pesadas e a explicação não parece fazer sentido. A mensagem era a seguinte:

"ESTAS FOTOS FORAM FEITAS DE UMA REPRODUÇÃO DE UM TRABALHO PRODUZIDO PEL@S ALUN@S DA DISCIPLINA ENSINO DE ARTE NA EDUCAÇÃO INFANTIL, MINISTRADA PELA PROFESSORA MARIA MARGARETH, NA UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA.

ATENCIOSAMENTE
THATHIANE SOUZA DA COSTA"

Abrimos as imagens. Medo. Terror. Choque. Criança correndo na chuva. Cachorro pegando fogo. Todos os sentimentos negativos subiram pelo nosso sangue. Nos olhamos, estupefatos, e o pensamento conjunto foi: "QUE PORRA É ESSA, THATHIANE?"




Não temos ideia de como isso chegou até nós, muito menos o motivo. Mas isso aqui é uma galeria democrática e nos sentimos na obrigação de postar essas fortes imagens. Se a coragem continuar em alta, vale a pena clicar e analisar cada pessoa. É a arte do medo em sua essência.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Maneirismo revisitado

Acima, abaixo e aos lados, homenagens maneiras ao Rei Roberto Carlos...

Roberto Carlos Maneiro


Zorro Maneiro


Chuck Norris no Comando Delta Maneiro


Charles Manson Maneiro


O Abominável Maneiro das Neves


Chewbacca Maneiro mergulhado no Toddynho

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Discutindo Henrique Hopittke


Henrique Hopittke é um artista polêmico. Com o traço mais preciso e concreto de nossos tempos, ele pinta com ódio e raiva, criando grandes obras. Prova disso é esta obra sem título. Os rostos coloridos na escuridão, o sorriso quase cruel, o medo dos olhos. Hopittke poderia ser considerado o melhor, mas seu lado polêmico causa inflamadas discussões nas rodas da alta sociedade nova-iorquina.





Vejam só seu auto-retrato. "Esse é o auto-retrato dos meus pensamentos", teria ele dito ao Das Güspenßarren, da Holanda. A obra polêmica teria causado a cassação do passaporte comunitário europeu de Hoppittke, mas ele teria dito que o excesso de hipocrisia dessa sociedade o fez criar essa obra, e ainda mais, esses pensamentos. O que pensar? Deixar de lado esse gênio forte do artista gênio e adorar sua obra ou processá-lo, acusá-lo de causar dor e sofrimento aos olhos de tão importantes visitantes dessa galeria?

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

"Bic Parade" (2009)




Em uma tarde chuvosa, Renato Del Rio, conhecido pelas ruas como Elvis, estava triste. Era dia 31 de março. Em todos os seus anos de vida, essa foi uma data triste para ele. Ninguém sabe o motivo. Ninguém sequer pergunta. Este ano, Elvis nos presenteou com um desenho triste e ao mesmo tempo marcante. Com olhos caídos, nos disse: "postem esse desenho dela porque quero agradá-la". Agradar quem? O motivo da tristeza? A garota retratada em poucas cores e muitos traços? A artista misteriosa que nunca conhecemos? Não sabemos. Talvez ninguém nunca saberá. Elvis pouco fala. Elvis e sua amiga preferem se expressar assim, no Paint Brush.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

O baú do PaintBrushers

Nota da Curadoria: Durante nosso hiato, algumas obras ficaram perdidas nos porões de nossa galeria. Alguns artistas andam nos criticando em resenhas para jornais como o Meia Hora do Rio de Janeiro e o Diarinho de Santa Catarina. São linhas viscerais e cruéis que não condizem com a realidade. Nosso tempo ausente foi necessário para espalhar ao resto do mundo a mensagem do Paint Brush. Voltamos e daqui não sairemos. Para mostrar o fim de um trauma e remontar a relação com os artistas que não têm mais enviado obras para nós, postaremos alguns desenhos de tempos não tão distantes.






Aqui, Victor Audi, no furor do Vinil Paint, recria um dos grandes clássicos do rock nacional. Chorão, Champignon e companhia já tinham mostrado seu som ao mundo e todo mundo já sabia o que tinha acontecido: os caras do tcharlibraum invadiram a cidade. Putsputspá BROWN!

"Idiotices" (2009)




Michelle Garrafa faz parte da nova safra da arte em bits de São Paulo. Conhecedora do cotidiano paulista, dos urbanismos dessa cidade de concreto e aço, ela relatou gírias dessa cidade gélida em desenhos para crianças, autistas e artistas em geral. Nada melhor do que uma pequena aula de neologismos para não se perder a carteira na selva.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Elvis na literatura de Cordel




Temos aqui um desses momentos únicos na arte. O artista Leopoldo Signorini quis retratar um dos grandes artistas de seu tempo. A ideia pode parecer batida, já que até aquele tal de Andy Warhol já usou Elvis Presley em suas obras. Mas quando nosso artista coloca um ar tupiniquim na tela... Ah, meus amigos. Usando apenas o lápis e a borracha, Signorini cria a capa de um livro de cordel (e não é do fogo encantado) em que nosso artista da pélvis frenética enfrenta os mais loucos vilões. O livro está à venda na Livraria Saraiva por 19,90.

A arte da polêmica e a polêmica da arte



Não estamos aqui para agradar ninguém. Doa a quem doer. Até a útilma ponta. E que o último apague a luz. Usaremos até mesmo clichês para defender nossa paixão pela arte feita com o mspaint.exe. Por isso, é com orgulho que a curadoria do PaintBrushers exibe em primeira mão as duas obras proibidas do artista (ou seria autista) Silvio De Las Negras.


Essas duas telas foram o centro de uma polêmica até então secreta, uma polêmica que maculou o espírito de uma nação. Dói dizer. Mas Silvio foi censurado. Sua obra era perfeita demais para os padrões toscos dos PaintBrushers. "Fraude", alguns gritavam! "Onde estão as cores?", indagavam-se os seguidores da paintcodelia. "Toca Raul", todos aclamavam.

Enfim, tirem suas próprias conclusões. Mito, fraude, revolta, talento, desenhos da Warner, horas e horas com o pincel e o baldinho... esses desenhos foram mesmo feitos no Paint?

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Maneirismo: obra completa

Analisando a obra iniciada em 1998, JuBash olhou e percebeu que tudo é possível. Transformar o Policial Maneiro em um Palhaço Maneiro não foi apenas uma crítica social direto na carne de nosso cotidiano, foi também uma demonstração de habilidade única na sobreposição. A mudança das cores e poucos traços novos tornaram uma obra já conceituada no mundo das artes em um triste palhaço retratando nosso mundo, com seu hirsuto bigode de quem jamais quis sorrir.



As outras mudanças... Bom, preferimos que vocês tirem suas próprias conclusões. Passando por Senna até uma variante de ninjas e indo muito mais além passando de Tartaruga Ninja para Marcelo Tas, todo mundo aqui é Maneiro.


Toureiro Maneiro, 22:39

Lampião Maneiro, 22:41

Ayrton Senna Maneiro, 22:53

Ninja Branco Maneiro, 22:54

Ninja Preto Maneiro, 22:54

Ninja Preto com Lasers, 22:56

Pacman Maneiro, 22:57

Turtle Vermelho Maneiro, 22:57

Turtle Azul Maneiro, 22:57

Turtle Laranja Maneiro, 22:58

Turtle Roxo Maneiro, 22:58

Marcelo Tas (sem camisa) Maneiro, 22:58

As arvres (2009)

Brushiiismo é um movimento que surgiu pelos dedos precisos de James Della Valle, um ex-pintor oleoso que, agora, vive apenas das vendas de suas obras feita no Paint.

"Era difícil viver de pinturas a óleo. O material tem que ser importado e é muito caro. O retorno não compensa, entende? Tentei improvisar com azeite nacional, mas não é a mesma coisa. Paint é Paint!", explica o criador, que hoje só gasta seu dinheiro na manutenção do seu fiel 486.

O movimento consiste, em poucas palavras, na junção de pontos sentimentalistas provocados pela angústia incontrolável da ferramenta spray. Em tons fracos, para realçar os detalhes.

"Brushiiismo é colocar os três pingos nos 'is'", filosofa Della Valle.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Introduzindo o Maneirismo




No mundo (do paint) nada se cria. Tudo se desenha por cima, com balde e pincel e às vezes a borracha. Com esse post, o PaintBrushers demonstra o conceito do Maneirismo em sua mais pura essência. Tudo começa em 1998, na paradisíaca praia de Pernambuco, no Guarujá, em São Paulo. Em uma das mansões, um computador sem conexão à internet produz uma obra que serviria como marco para toda uma geração de artistas: O POLICIAL MANEIRO.

Mais de uma década se passou e o artista JuBash, em um estalo de genialidade, percebeu sua razão de existir. O Maneirismo é a obra sobre a obra, o pincel sobre o balde, a linha sobre o lápis. É a sobreposição, é a releitura, é a mistura de arte, vida e expressão na tela. São obras de ontem revitalizadas para o hoje e, por que não?, para o amanhã.

Traços definitivos, cores marcantes, a expressão de uma época e de um povo em apenas um arquivo BMP. Depois do Policial Maneiro, tudo mudou. Cinema, música, TV, literatura... o desenho serviu como guia visual para tudo. Não importa quantas camadas foram sobrepostas, para onde você olhar, haverá um Policial Maneiro.

Nos próximos dias mostraremos que o Maneirismo do Policial Maneiro atingiu marcos dantes nunca imaginados. E vocês, criem, sobrecriem, recriem suas obras e dos outros. A arte é a liberdade e o Maneirismo é um fragmento da verdade.

L'œil paintdélique


"L'art paintdélique a commencé dans les années 1960, avec de jeunes toxicomanes et très fou", resumiu Jean Pierre Prostatat, o curador das obras paintcodélicas que chegam ao Louvré nesta sexta. Acima, "L'œil paintdélique" ou "O olho paintcodélico", mostra, pela enéssima vez, as cores a ousadia e o baldinho do Paint sendo usado sem miséria. Não é? É. É?

Retratos da Modernidade - Parte III



Edgard, 23 anos, blogueiro. Ganha seu dinheiro roubando conteúdos de sites internacionais.