sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Estádios da Copa: Bacião

Clique nas imagens para ampliá-las; só não vale vomitar
Por fora, uma fruta tropical. Sementes de capotão. Encha a boca para dizer "Bacião".

Este brasileiríssimo projeto arquitetônico de GP foi medido para se instaurar em Brasília; quer continuar o que Niemeyer começou, tão vermelho quanto sua postura política, mas de maneira lúdica. Solta pelas pontas, talvez.

A construção, a partir de materiais ecológicos, é inspirada nas obras de Rui Ohtake, nas curvas da mulher brasileira e nos dedos trêmulos de um homem desesperado.

É a visão do futebol arte, amargo, mergulhado na angústia. As divisões não são exatas, as linhas não são retas. O campo é sonho, é injusto. "Eis o Neofutebolplástico em seu majestoso circo de atrações, jogado como antes, mas com formas mais sinceras ao seu verdadeiro papel: trazer cor à dura vida e exclur os perdedores"; diz o crítico Steve Ballmer deMumbai.




Em entrevista ao Paintbrushers, GP disse que o "Bacião", ou "Melancocelia Arena", é um projeto simples do ponto de vista técnico. "É pegar uma vasilha, jogar um spray vermelho e enfeitar com cadeiras; eu mesmo fiz a maquete".

Nenhum comentário:

Postar um comentário