terça-feira, 31 de março de 2009
Vinil Paint: The Beatles - Rubber Soul (1965)
Adriano Bastos volta após a polêmica do GIMP com uma releitura fenomenal da maior banda da história. Jogando joquempô, Rubber Soul vira Joquempô Soul e ganha ares mais despojados do que o original.
Vinil Paint: The Velvet Underground & Nico
Vinil Paint: Banda Calypso (2007)
Vinil Paint: Ramones - ¡Adios Amigos! (1995)
Nada melhor do que um clássico para começar de vez o Mês do Vinil Paint. Juliano JuBash, pai da Paintcodelia, aplica todas as suas habilidades nessa versão do CD de despedida dos pais do punk rock. ¡Adios Amigos! é o adeus de uma mítica banda, um nostálgico beijo no coração de todos nós. A faixa de abertura do disco discute bem a relação dos artistas de Paint e de nossos dias: I Don't Want to Grow Up.
Comunicado e inauguração do "Mês do Vinil Paint"
Acalmem-se, leitores. Por gentileza, parem de mandar apelos desesperados ao nosso e-mail, pois, temos corações frágeis, de artistas, sabe? Jamais iremos abandoná-los assim, de graça. Estávamos ausentes visando a evolução deste blog. A dupla que administra nossa galeria virtual estava em Düsseldorf, na Alemanha, participando de uma vernissage de expressionismo no Paint. Em breve, publicaremos fotos desta viagem inesquecível a todos vocês. Alguns pintores alemães precisam de atenção, isso é sério.
Bom, vamos ao que interessa. Estamos inaugurando o "Mês do Vinil Paint". Durante os próximos 30 dias, vocês poderão enviar contribuições imitando capas de discos. Podem ser famosas, obscuras e até da sua bandinha de garagem. Só nos mandem a cópia dela junto, perfeito?
Ah, e as obras com outras temáticas serão postadas durante o período também, intercaladamente.
Inaugurando a seção: GP com Black Album, do Metallica.
Bom, vamos ao que interessa. Estamos inaugurando o "Mês do Vinil Paint". Durante os próximos 30 dias, vocês poderão enviar contribuições imitando capas de discos. Podem ser famosas, obscuras e até da sua bandinha de garagem. Só nos mandem a cópia dela junto, perfeito?
Ah, e as obras com outras temáticas serão postadas durante o período também, intercaladamente.
Inaugurando a seção: GP com Black Album, do Metallica.
sexta-feira, 27 de março de 2009
Semana de Arte Modesta: releitura de Rugendas
A vitória da arte. A comprovação final de que, sim, é possível fazer arte com poucos pixels. O minimalismo do Paint dá lugar à obras nunca antes imaginadas e a maior prova delas está aqui, na releitura de Igor Brito Porto para o quadro de Rugendas. Ao retratar uma cena do jogo Street Fighter nas ruas brasileiras, colocando frente a frente o brasileiro Blanka e o americano Balrog, o artista faz uma crítica visceral a tudo que nos é imposto. Mais do que isso, mostra habilidade única em mesclar momentos. Fechamos a Semana de Arte Modesta agradecendo todos que colaboraram e avisando que nós não pararemos nunca, dada a alegria de expôr tais obras. Uma certeza nós temos: nunca matarão o espírito do Paint.
Semana de Arte Modesta: releitura de Botticelli
Antes do encerramento, recebemos uma obra de Breno Galvez, que busca na história Botticelli e o joga nos morros cariocas. Nas palavras do próprio artista, "se Botticelli tivesse nascido num morro do Rio de Janeiro, sua noção de beleza seria diferente, ele teria feito a Venus de Milo de outra maneira. Teria se baseado na Mulher Melancia." Esse é então o Nascimento da Mulher Melância.
Obs: Pedimos desculpas pela imagem quebrada, ela já está no ar corretamente.
Semana de Arte Modesta: releitura de Michelangelo
Igor Brito Porto está pronto para entrar no Hall da Fama do Paint Brushers. Após mostrar uma faceta de Goro que ninguém conhecia, o artista volta com duas obras impactantes. A primeira delas, releitura de Michelangelo, mostra o surgimento de dois super-heróis medíocres: os Super Gêmeos são mais antigos do que imaginávamos. A segunda obra de Igor será mantida sob sigilo, sendo divulgada ainda hoje, como obra honorária da Semana de Arte Modesta, fechando essa festa artística e social que mostrou ao mundo como o Paint não é uma ferramenta decadente.
quinta-feira, 26 de março de 2009
Semana de Arte Modesta: releitura de Van Gogh
Tristeza. Decepção. Ceticismo. Futuro incerto. A obra Au seuil de l'éternité de Vincent Van Gogh retrata o sofrimento e a falta de rumo de uma pessoa, de uma alma. Klaus, um dos baluartes das obras do Paint Brush, retrata o sofrimento que sentem hoje os torcedores do time de maior torcida do país. A sensação amarga de um beco sem saída invade a nação rubro-negra.
Um revolução na leitura de obras. Felipe Mendes atravessa a barreira do tato e transforma Davi, de Michelangelo, em um ser estranho, mas extremamente atual. Deixando de lado a nudez para utilizar roupas descoladas e uma arrojada boina, Davi, agora conhecido por aí como Mano Davs, anda por aí com seu skate psicodélico, filho da paintcodelia, arrasando nas ruas de Portugal. Isso que é atitude.
Semana de Arte Modesta: releitura de Van Gogh
Ousado, Jaime Fialkow faz uma releitura do quadro Doze Girassóis em uma Jarra, de Van Gogh. Talvez por miopia ou por pura loucura, Fialkow faz um quadro novo, com poucos elementos do original e ainda por cima adicionando uma mosca ao momento. Nas palavras do autor, "há de se destacar que a releitura está a uma distância maior das flores, demonstrando o afastamento imposto ao homem contemporâneo em relação ao objeto artístico, em contraste com seu verdadeiro papel contemplador, representado pelo inseto." Vai entender.
Semana de Arte Modesta: releituras de Klimt
Duas obras de um dos maiores mestres das artes chegaram até nós. O gênio do simbolismo e da Art Noveau recebe versões dignas de aplausos, pela realidade, fidelidade e pitada de potencial particular de ambos artistas.
Começamos com Pedro Moreira, que relê Adele Bloch-Bauer I com maestria. Mantendo cores fortes e o semblante blasé da retratada, Pedro Moreira mostra como é possível não ser apenas humorístico com todas as limitações que o Paint tem. Deixando de lado alguns detalhes, Pedro Moreira mostra um Klimt mais clean, mais despojado e ao mesmo tempo classudo.
Na outra ponta da homenagem, Isabella Barbosa mostra sua versão de Mãe e Filho, uma imagem poética e carregada de sentimentos de Klimt. Isabella mantém o valor emocional da obra, causando a mesma sensação do original: o amor materno em sua mais pura forma, com linhas suaves e expressões divinas.
Começamos com Pedro Moreira, que relê Adele Bloch-Bauer I com maestria. Mantendo cores fortes e o semblante blasé da retratada, Pedro Moreira mostra como é possível não ser apenas humorístico com todas as limitações que o Paint tem. Deixando de lado alguns detalhes, Pedro Moreira mostra um Klimt mais clean, mais despojado e ao mesmo tempo classudo.
Na outra ponta da homenagem, Isabella Barbosa mostra sua versão de Mãe e Filho, uma imagem poética e carregada de sentimentos de Klimt. Isabella mantém o valor emocional da obra, causando a mesma sensação do original: o amor materno em sua mais pura forma, com linhas suaves e expressões divinas.
quarta-feira, 25 de março de 2009
Semana de Arte Modesta: releitura de Goya
Francisco de Goya pode ser considerado um dos maiores pintores de nossa era. Beirando a perfeição e mostrando traços viscerais, o espanhol encanta e fascina até hoje. Adriano Bastos, utilizando técnicas nunca antes vistas em nossas paredes, relê o clássico Saturno Devorando a un Hijo, em uma versão mais globalizada e crítica. Mitologia e atualidade se encontram nesse quadro brilhante.
Atualização: Depois de algumas dúvidas entre os artistas, consultamos Adriano para saber que ferramentas ele usava. Com muita honestidade, ele admitiu utilizar a ferramenta GIMP, um editor de imagens. Não cabe a nós julgarmos a arte, e sim vocês que visitam a galeria. A exposição da obra continua.
Semana de Arte Modesta: releitura de Hopper
Nighthawks, um dos mais famosos quadros do último século, recebe sua versão. Seu autor original, Edward Hopper, quase sempre esquecido e engolido pela maestria de sua própria arte, gostaria de ver tal versão - pelo menos é o que nós apostamos. A nova obra é assinada por Klaus, um sucroalcooleiro do interior de São Paulo que nas horas vagas se dedica ao Paint.
terça-feira, 24 de março de 2009
Semana de Arte Modesta: releitura de Magritte
Semana de Arte Modesta: releitura de Tarsila
Esse é um momento especial em nossa galeria: Vânia Lúcia Fonseca enviou-nos este desenho. Mas a obra não é dela. É de sua filha, Luiza Fonseca, de apenas doze anos. Isso mesmo, amigos, doze anos. Nessa idade, a garota já é um prodígio artístico, iniciada no Paint Brush relendo Abaporu, de Tarsila do Amaral. É uma honra e uma emoção para nós expôr essa obra em nossas paredes digitais. Pela fidelidade da obra, sequer postaremos o quadro original.
Semana de Arte Modesta: releitura de Bosch
Hieronymus Bosch é famoso por sua arte de cores pesadas, traços assustadoramente realistas e a criação de seres nunca antes visto. Um gênio de sua época, que causava náuseas às cortes reais por mostrar monstros voadores, humanóides saídos do inferno, aberrações negativas. Nos dias de hoje, em nossas metrópoles cinzas, o colorido causa náuseas e desnorteia por causar felicidade. Baseado nisso, Henrique Hopptike, gênio de nossa época, relê a obra Cruz às Costas com maestria.
Semana de Arte Modesta: releitura de Portinari
Baseado na obra "Os Retirantes", marco da arte de Candido Portinari, Guilherme 'Mid' Lopes Nunes faz uma releitura com doses de humor e crítica social. Ao recortar e colar um zumbi do clássico do Mega Drive Altered Beast, Guilherme não só faz uma piada bem elaborada, faz também um alerta social. O artista deixa claro sua discordância frontal à visão bairrista do centro-sul brasileiro, que enxerga o sertão como uma terra de ninguém, como zumbis, marionetes, apenas peões ou cartas marcadas em nosso cruel sistema. Cruel, muito cruel.
Semana de Arte Modesta: Releitura de Da Vinci
segunda-feira, 23 de março de 2009
Semana de Arte Modesta: releitura de Munch
A paintcodelia não perde a majestade. Juliano JuBash ressurge das cinzas mostrando que um grito tem várias formas de ser interpretado. Enquanto Edvard Munch acreditava que um grito era algo dolorido, triste e cruel, Barreto enxerga a alegria lisérgica em um urro inconstante que reside em cada um de nós. A paintcodelia tarda, mas nunca falha.
Semana de Arte Modesta: releitura de Warhol
Semana de Arte Modesta: releitura de obra perdida
Semana de Arte Modesta: releitura de Tarsila
Felipe Oliveira Mendes faz uma releitura de uma das mais respeitadas obras da pintora tupiniquim Tarsila do Amaral. O original, batizada de "Os Operários", feita em 1933, mostra o real sofrimento do povo brasileiro, com várias faces, cores e expressões. Nessa releitura, nomeada "Os Operários, Modus Operandi", nosso atual presidente representa esse povo, ora novo, rebelde e carrancudo, ora sorridente, grisalho e engravatado, como presidente da república. A obra é vorpal e fascinante, provando que uma boa idéia pode tomar formas reais apenas com a ferramenta recorte do Paint.
Semana de Arte Modesta: Releitura de Monet
Renata Miwa nos apresenta sua releitura do nascimento do Impressionismo com muita personalidade. Até hoje, ninguém havia mostrado tamanho domínio da arte do pontilhado, o que a torna a pioneira e madrinha do que críticos chamam de "Paintilhado". A técnica nada mais é do que uma evolução do 'Sprayssionismo' de GP, o autor de "Castanha Degradê" (2009), não por acaso, cônjuge bem encaminhado dela.
O quadro original é de Claude Monet, "Impression, Soleil Levant, de 1872". Qualquer erro de informação ou grafia, a culpa é do Google.
sábado, 21 de março de 2009
Semana de Arte Modesta: Releitura de Ensor
Noite passada, Henrique Hoppitke evocou a visita fantasmagórica do esqueleto de James Ensor.
- E aí, Ensor, firmão? Vem cá, não estou conseguindo usar o pincel direito, cara. Como fas (sic)
- Waar is het toilet?
Depois de algumas dicas e biscoitos, saiu isso daí, vejam só, que primor de quadro. No final, Hoppitke, um gentleman com nome de satélite russo, pediu para que a entidade belga sentasse no computador e a assinasse em Arial (a gente sabe que é Comic Sans, animal). Que espirituoso.
Semana de Arte Modesta: Releitura de Mondrian
Maria Isabel Moreira, ou simplesmente Bel, teria o emprego de Pieter Cornelis Mondrian se ela e o Windows existissem no começo do século passado. Retângulos, baldes e poucos minutos produzem obras tão convincentes quanto anos de estudo de Neoplasticismo. O orgulho de qualquer chefe e da indústria da arte.
Acima, segundo a autora, uma peça da coleção outono-inverno do Mondrian.
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